segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Declaração de amor ao Pará
Amo o Pará.
Antes, quando eu vivia na Idade das Trevas, o Pará se traduzia em notícias policiais envolvendo missionária americana, sem-terra, tráfico de seres humanos etc. Hoje, não. O Pará é muito mais do que isso.
É o Estado cuja capital é conhecida como cidade das mangueiras (por razões óbvias). Capital esta que é repleta de construções belíssimas e uma orla que não deixa a dever aos litorais das capitais nordestinas. De ótimos restaurantes, museus e parques. Destaque para a Casa das Onze Janelas e o barzinho Ventura.
Um Estado com dimensão de país, onde alguns pensam em se separar: Estado do Tapajós, Estado do Carajás.
É terra de gente bonita, hospitaleira e trabalhadora. Problemas? Claro que existem e não são poucos. Mas qual Estado brasileiro não possui problemas?
É a terra do tacacá, tucupi, açaí, maniçoba, jambú e outras preciosidades da culinária local que encantaram esse cearense comedor de rapadura que vos escreve!
É a terra dos rítmos calypso, lundu, carimbó, siriá, dentre outros.
É a terra que conhece os cearenses por outro nome: arigó. Não é termo pejorativo, apenas remete aos cearenses e seus descendentes.
É terra de fauna e flora riquíssimas.
É a terra onde encontrei meu atual trabalho e que me acolheu muito bem.
É a terra que vai ficar marcada para sempre em meu coração, pois aqui, encontrei o amor da minha vida.
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