terça-feira, 29 de julho de 2008

Um cavalo! Um cavalo! Meu reino por um cavalo!

O título desta crônica é a fala do rei Ricardo III na peça homônima de William Shakespeare. Na peça, a famosa frase é dita quando o rei se encontra em situação desesperadora necessitando urgentemente de um cavalo (ÓBVIO!).

Nunca precisei de um cavalo. Mas já precisei urgentemente de um meio de transporte terrestre... de preferência do gênero "magrela" do qual fazem parte motos, bicicletas e patinetes!

O ano era 1998. Prova de Redação pela 2ª fase do vestibular no campus da Universidade Estadual do Ceará - UECE.

Bairro da Parangaba. Segunda-feira. Trânsito caótico. Um acidente entre dois veículos em um cruzamento importante. O atropelamento de uma pessoa pelo trem que passa pelo bairro. Somando-se a isso o número de vestibulandos que como eu iam fazer a prova na UECE: O trânsito parou.

Tinha ido de carro com uma amiga. Ficamos 20 minutos parados em uma rua.

Próximo do horário de fechamento dos portões do campus, nós nos desesperamos. Estacionei o carro sobre uma calçada qualquer e saímos, eu e minha amiga, em busca de um moto-táxi. Eu de um lado da rua e ela do outro. Os poucos que passavam estavam ocupados.

O tempo vai passando... Aumenta o desespero...

"Uma moto! Uma moto! Meu reino por uma moto!"

De repente, eu o vejo. Em sua bike reluzente, cabelos ao vento, pedalando com vigor, renovando minhas esperanças (ficou muito gay mas vou deixar assim mesmo ;-))! Um rapaz em uma bicicleta-cargo, daquelas que tem uma espécie de cadeirinha na frente onde se coloca geralmente um cesto de pães ou um garrafão de água. A bicicleta-cargo não estava transportando nada!



Não resisti e fiz a "indecent proposal" (digna daquela feita por Robert Redford a Demi Moore em 1993 - é o novo!):

"Quanto você cobra para me levar para a UECE?"

Nunca vi uma pessoa tão assustada em toda a minha vida. Talvez tenha sido a forma da abordagem. Eu cheguei correndo perto dele, todo suado e grudento, fazendo a pergunta quase aos gritos.

O fato é que o pobre rapaz levantou-se do selim e passou a pedalar com velocidade para se afastar de mim enquanto vigiava se eu não o perseguia.

Na hora fiquei enraivecido com essa atitude. Hoje, só de lembrar, caio na maior gargalhada.

No fim, tudo deu certo. Eu e minha amiga conseguimos um moto-táxi e chegamos a tempo de fazer a prova (em cima da hora!).

Antes de morrer eu desejo reencontrar o pobre rapaz da bicicleta para me explicar.

Espero que não tenha ficado com trauma.

Espero que não tenha pedido demissão do emprego depois do incidente.

sábado, 26 de julho de 2008

Aviso importante

Se eu não der mais as caras por aqui depois de 10 de agosto de 2008, vocês já sabem o que deve ter acontecido... ;-)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Academia

Adoro ir para a academia. Não sou sarado. Malho para ter saúde. Se vierem músculos iguais ao do Schwarzenegger eu aceito. ;-)

Tenho alguns colegas na academia que são verdadeiros "ratos de academia".

São profissionais da malhação. Sabem mais do que os instrutores (que acho que são estudantes de educação física).



Nessa semana aprendi com um colega o que era um "circuito". Fui pegar uns halteres e esse meu colega: "Opa, estou usando!". Fui me deitar no banco inclinado e ele: "Ei, esse aí também!". Na máquina onde ficam as "cordas", ele disse: "Estou terminando aí também!".

Não pude deixar de fazer a pergunta fatal: "Você está usando todos?". E ele: "É. Tô fazendo circuito!". Pronto! Circuito é o nome que o sujeito dá quando fica "guardando" lugar para os equipamentos de academia!

Resmunguei bem baixinho: "Fominha!" Baixinho porque o braço do cara tinha o diâmetro da minha coxa. ;-)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Nós, homens


Há um livro chamado "Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus". Vendeu como o diabo (desculpe a expressão!). Tratava sobre as diferenças entre homens e mulheres, blá, blá...

Um gaiato (e nos EUA tem muito disso, não só no Ceará) resolveu dar uma de espertinho e lançou um livro chamado "Mulheres são de Plutão, Homens são de Urano". Também vendeu como o... vendeu muito!

Li esse livro e confesso que é engraçadinho. A temática é a mesma do primeiro livro, só que esse segundo leva tudo na base da gozação. E é na base da gozação (no bom sentido) que eu vou tecer breves considerações sobre as observações feitas sobre nós, homens.

Consideração número 1: O homem é confuso.

Discordo em parte (vou começar ficando em cima do muro). Acho que o homem em geral, é bastante simples. Tenho certeza de que o nosso manual de instrução em PDF tem menos folhas que o da mulher, que inclusive... é obra inacabada!

Consideração número 2: O homem se orgulha de dizer que não foi ao médico.

Os tempos estão mudando mas ainda é fato que o pessoal das antigas gosta de se vangloriar disso. Se vangloria, se vangloria... de repente você não escuta mais falar deles (adivinha o porquê!).




Consideração número 3: O homem tem dificuldade em combinar roupas, cores, etc.

Verdade. Não sei a razão. Homem que entende muito bem disso geralmente é estilista... que é... você sabe! Se o cara é homem "mermo" e vive sempre arrumado, nos trinks, pode ter certeza que aí tem o dedo da mãe ou da irmã, ou o sujeito paga um personal stylist (aí já se começa a desconfiar se é homem "mermo") ou é um estudioso do assunto - compra revistas especializadas.

Consideração número 4: O homem adora equipamentos, ferramentas, coisas, trecos e troços.

Verdade. A grande diferença é a organização. Se você for organizado, no problem, mas se não for, sua casa ou seu quarto fica parecendo a oficina do Louro depois do carnaval. Quer ver um homem feliz? Arranje uma coisa para ele consertar ou ajeitar... Quando lembramos que temos a ferramenta adequada para isso e vamos resolver o problema a satisfação é indescritível. Vale até acochar bicicleta! Meu sonho é estar com a minha mina andando de carro; de repente o pneu fura; eu digo "nada tema, com o Fernando não há problema"; pego o macaco, o estepe e começo a troca. Como fico muito suado, tiro a camisa e ela vê meus músculos de He-man enquanto troco o pneu e exclama "que homem forte e maravilhoso!". Pronto! Acordei!

Consideração número 5: O homem é infiel por natureza.

Discordo (advogando em causa própria). Não é que o homem seja infiel por natureza. Veja bem... geralmente os machos na natureza passam a vida procurando perpetuar a espécie, deixar a sua semente para o futuro (poético!), deixar os seus descendentes. Eu disse DEIXAR DESCENDENTES, não falei "transar". O homem não é diferente dos outros machos e sempre teve essa necessidade de ter o maior número possível de parceiras para aumentar suas chances de perpetuar a espécie. Quero que isso fique bem claro! Os homens, desde os neandertais (se é que se pode chamar um neandertal de homem) sempre pensaram assim: "Que fêmea interessante... hum... não é que eu esteja interessado mas, para o bem da espécie... vou convidá-la para sair! PARA O BEM DA ESPÉCIE! (que pensamento altruísta!)".



...

Existem tantas afirmações tipo "O homem é isso...", "O homem aquilo...", que eu poderia ficar a vida inteira aqui escrevendo essas bobagens. Ainda não estou com sono mas vou dar termo a esse besteirol sem sentido que escrevi acima fazendo um pedido para as mulheres:

Por favor, tenham paciência conosco. Por vezes, pode até parecer que não amamos vocês (quando estamos p.e. assistindo a final da Copa América entre Brasil e Argentina e você quer "discutir a relação"), mas a verdade é que sem vocês não somos nada!




Sigh no more, ladies, sigh no more.
Men were deceivers ever;
One foot on sea, and one on shore,
to one thing constant never.
So sigh not so, but let them go
and be you blithe and bonny,
Converting all your sounds of woe
into hey nonny nonny.
Canção retirada do filme "Muito barulho por nada", adaptação de Kenneth Branagh da comédia de Shakespeare de mesmo nome, no original "Much ado about nothing". Excelente filme! Não perca!

domingo, 20 de julho de 2008

Filme: Alguém tem que ceder

O filme conta com a presença de Jack Nicholson que nunca fez um filme ruim (pelo menos que eu conheça). Não preciso dizer mais nada.

Vou entregar o final do filme! Se estiver disposto(a) a seguir a recomendação, pare de ler e vá alugar o DVD.



Nós brasileiros e a nossa felicidade ao identificarmos algo de nosso país, nossa cultura, em qualquer lugar... Pois bem, se ouvir com atenção, poderá identificar umas três músicas brasileiras nesse filme: Brasil, de Ary Barroso; So Nice (que conheço com a interpretação de Bebel Gilberto mas no filme é outra intérprete) e uma outra que não consegui identificar (e estou com preguiça de ir perguntar ao guru Google).

Pontos positivos:

1. A presença de Jack Nicholson e Diane Keaton. Interpretações impecáveis. Hilárias.
2. O médico-jovem-bonitão-Matrix levou um fora.
3. A pergunta que Jack faz para Diane antes do "vamos ver": "E o controle de natalidade?". Melhor foi a resposta, mas essa você só vai saber se assistir.
4. A referência ao filme Casablanca: "We will always have Paris".


Cliques:


E como!


Os MSNs da vida... Você vai escrever uma coisa... pára... aperta em backspace e (abaixo)...


Escreve outra!


Querem que eu tenha um ataque cardíaco também


No auge da infelicidade do nosso "herói"...


O final feliz!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Mapas


Acabei de perder a recepção do casamento de um amigo meu.

Na saída da cerimônia religiosa "inventei" de seguir um carro que ia para o "buffet".

O meu carro-guia se perdeu. Ao constatar isso, deixei-o e encostei para olhar em um mapa. Para minha surpresa, a rua não tinha correspondência no mapa da lista telefônica. Havia uma rua próxima ao "buffet". Saí em busca dela mas, para meu azar, os quarteirões do bairro cocó foram feitos com desenhos geométricos diferentes de um quadrado ou retângulo. Não encontrei a rua próxima e me vi perdido no meio de uma avenida vazia. Fiz duas perguntas para transeuntes que não foram respondidas.

Pensei... vou ligar para o noivo (meu amigo). Tolice. Com certeza ele não estava com o celular! Lembrei de um colega que disse que iria para o casamento. Ele seria a minha única companhia na recepção visto não conhecer mais nenhum amigo do noivo nem da noiva. Não avistei meu colega na cerimônica religiosa mas, talvez, ele fosse pelo menos para a recepção e pudesse me dar uma orientação do local mas (sempre o mas!)... deixei o celular em casa. O sangue sobe à cabeça.

Pronto! Não vou mais!

O pensamento mais otimista que pude, forçadamente, arrancar do episódio foi que, se tivesse ido para a recepção, não encontraria o meu colega lá também e ficaria sozinho no meio da "galera".

Amanhã tem outro casamento. Mesma igreja.

Quer saber se vou?

Gato escaldado...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

17/07/2008

Sem sono.

Procuro notícias na internet.

O novo filme do Batman vai estrear. Já estão querendo "indicar" ao Oscar o ator que representa o coringa. Prêmio post mortem. Como eu não gostei de nenhum dos 23 filmes anteriores do batman, acho que esse eu não vou assistir.

Só assisto filme de herói se for o do meu alter ego, o Cavalheiro Solitário.

Ainda bem que amanhã é sexta-feira. "Ainda bem"?

Informática

Sou técnico em informática industrial. O "industrial" é pomposo e bonito, mas na realidade, tive uma formação de técnico em informática com habilitação em programação de computadores e ponto final!


Eu, botando a mão na massa



Quando terminei o nível médio técnico descobri duas coisas: 1) gosto muito do que a tecnologia tem a nos oferecer; 2) não quero trabalhar como técnico de informática o resto da vida. A informática, por vezes é ingrata com os seus manipuladores. Você faz tudo certo... e dá tudo errado. Você demora a fazer um atendimento... quando chega, o problema simplesmente não existe mais. Parece coisa sobrenatural, mas não é. Há um sentido, uma lógica, uma explicação técnica. O problema é que, devido à dinâmica da vida (ficou bonito não? “dinâmica da vida”), você não tem tempo para se esmiuçar tentando descobrir o que foi que aconteceu na realidade. Aí, fica essa coisa “mágica”. Não é raro dizerem... Fernando, foi só você chegar e o problema desapareceu. Talvez porque o computador saiba que comigo é na base da “porrada”!




Depois de mais de 10 anos lidando com computadores, aprendemos algumas técnicas importantíssimas para quem quer ser do ramo. Elas foram catalogadas pelos analistas de suporte do MIT americano e servem para resolver a maioria dos problemas:

1ª Técnica - “Um tapinha não dói”. Desnecessários os comentários!

2ª Técnica - “Reseta tudo”. Reinicia tudo ou, desliga e liga novamente.

3ª Técnica - “Deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”. Amanhã você liga e está tudo funcionando perfeitamente.

4ª Técnica - “Apaga tudo e coloca tudo de novo”. É a velha formatação ou, desinstalação e reinstalação de programas problemáticos. Medida que deve ser empregada em último caso pois dá muito trabalho.

5ª Técnica - “Arrocha o nó”. Acocha os parafusos do equipamento. Acocha as placas. Acocha tudo! Gostei dessa palavra... nunca escrevi antes.. “acocha”. Acocha,acocha, acocha, acocha...

6ª Técnica - “Coloca pra bronzear”. No inverno, é comum os computadores que ficam muito tempo parados acumularem umidade em excesso e deixarem de funcionar. A dica é: abra a CPU e a coloque no sol por alguns minutos. Muitas vezes, ele volta a funcionar. A exposição é por uns poucos minutos e não recomendo que seja feita por leigos. Eu não acreditava que funcionava até que testei a técnica.

Se nada disso der certo diga que a causa do problema é o Windows ou a COELCE ou a BIOS (Bicho Ignorante Operando o Sistema) ou um problema de junta! Acrescente afirmando que tais problemas foram agravados pelo aquecimento global, a queda da bolsa, o fato do salário estar atrasado, a libertação do banqueiro Daniel Dantas... Enfim, desculpas na informática não faltam.

IMPORTANTE: O texto acima foi enviado por um amigo que também se chama Fernando e que também é Técnico em Informática. As idéias aqui postadas não representam o pensamento nem a conduta ética do criador deste blog. ;-)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Dia Internacional do Varão

Ao ler o jornal de hoje, tomei um susto. "Dia Internacional do Homem" - 15/07/2008.

Fiz uma rápida pesquisa no ambiente de trabalho e, para minha não-surpresa, ninguém sabia disso. Os comentários foram os mais diversos: "Desde quando?"; "Você quer uma rosa?".

É, rapaziada... Temos um dia para nós. Sem o glamour do Dia Internacional da Mulher (DIM), é verdade, mas, já é alguma coisa. Vai que, paulatinamente, essa data começa a ser valorizada. Nesse caso, o que aconteceria?





No DIM, geralmente se oferecem cartões, chocolates ou rosas para as mulheres nos locais de trabalho e nas casas.

E conosco? Como é que vai ser?

Quanto às rosas...

"Rosa? Que mané rosa? Está me estranhando? Pra mim tem que ser comigo-ninguém-pode".

Quanto aos cartões e chocolates...

Se ganhar de um homem o comentário será: "Ê, cara. Eu sou espada. Eu gosto é de muié!".

Se ganhar de uma mulher: "Hoje à noite, 20 horas... no seu apartamento ou no meu?"

Machismos e grosserias à parte... parabéns macharau!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Too old to "forever young"

"Forever Young" é uma música do grupo alemão Alphaville lançada no LP (é o novo!) de mesmo nome no ano de 1984 (é o novo 2!). Foi um dos hits de maior sucesso da banda e que deu projeção mundial ao grupo.

Sempre gostei dessa música. Dia desses estava escutando no carro quando pensei... Caramba! Já não dá para dizer que quero ser "eternamente jovem", pois já não sou mais jovem no sentido biológico da palavra. Em tempos antigos, já estaria estatisticamente perto de "bater as botas".

Na verdade, o sentido que consigo absorver da letra dessa música é a de que a juventude se exterioriza em nosso modo de viver; nossos objetivos e nosso trabalho para transformar nossos sonhos em realidade.

Enquanto temos projetos em nossa vida e trabalhamos para realizá-los, somos jovens!

É uma boa forma de pensar para um cara de trinta e poucos!

Trinta e poucos... Lá vai o clichê: "Passou tão rápido!" Parece que a partir dos 18 anos, o ano só tem 6 meses, de tão rápido que passa.

Quando completei 30 anos, lembrei de um episódio do seriado americano "Friends" em que determinado personagem completava 30 anos.



Foi muito engraçado ver o desespero e o drama do tal personagem ao constatar a passagem dos anos... Mas lembrar-se desse episódio estando na mesma situação.... Não é nada engraçado.

Sem drama! Não caí em lágrimas nem nada parecido, foi apenas mais uma virada na ampulheta. Nada de extraordinário. Ao completar 24 foi pior por conta das brincadeirinhas sem graça dos colegas.

Só espero que não me barrem nas festas "20 e poucos anos".

Ainda quero ser "forever young".

Segue a letra:




Alphaville, Forever Young

Let's dance in style,Let's dance for a while

Heaven can wait,

We're only watching the skies

Hoping for the best

But expecting the worst

Are you going to drop the bomb or not?

Let us die young or let us live forever

We don't have the power

But we never say never

Sitting in a sandpit,

Life is a short trip

The music's for the sad men

Can you imagine when this race is won?

Turn our golden faces into the sun

Praising our leaders,

We're getting in tune

The music's played by the madmen



Forever young, I want to be forever young

Do you really want to live forever

Forever - and ever

Forever young, I want to be forever young

Do you really want to live forever

Forever young



Some are like water

Some are like the heat

Some are a melody and some are the beat

Sooner or later, they all will be gone

Why don't they stay young?

It's so hard to get old without a cause

I don't want to perish like a fading horse

Youth's like diamonds in the sun

And diamonds are forever

So many adventures couldn't happen today

So many songs we forgot to play

So many dreams swinging out of the blue

We'll let them come true



Forever young, I want to be forever young

Do you really want to live forever

Forever - and ever

Forever young, I want to be forever young

Do you really want to live forever

Forever - and ever

Forever young, I want to be forever young

Do you really want to live forever

segunda-feira, 7 de julho de 2008

07/07/2008

Continuo sem sono.

Não consigo estudar.

Nada para fazer.

Tu quoque?

...

Vou ler a IstoÉ!

Teste de masculinidade

Recebi algumas semanas atrás, um daqueles e-mails-piada com um teste de masculinidade.

Fiz o teste pensando que tiraria um ótimo estrelinha, um 10, um A+ (americano!). Seria um verdadeiro HQEH (do L. F. Veríssimo).

Desilusão. Passei na média... e olhe lá.

O teste não apresenta um resultado conforme o conjunto de respostas, mas uma classificação após cada resposta. Você pode ser (escala decrescente de macheza):

Nota mais alta: Viking, Legionário, Mad Max, Conan, Animal, Ogro, Rambo

Nota intermediária: Macho, Homem, Homem moderno

Nota preocupante: Homem com tendências, Homem fino demais, Bichice sob controle

Sem comentários: Gay, Louca, Gazela, Fresco (fora os termos censurados)

Creio que, segundo os critérios "científicos" do teste, fazendo uma média, eu estou entre a nota preocupante e a nota intermediária. Ou seja, passaria no concurso, mas sem saber se como classificado ou classificável. Provavelmente, estaria no segundo grupo.

Acho que o "ótimo estrelinha" que falei no começo da crônica faz com que eu perca pontos nos critérios de desempate.

"Ótimo estrelinha" não é nada "Legionário".

domingo, 6 de julho de 2008

Av. Beira-Mar


Batizada de "pedra do menino". É utilizada como vestiário nos fds.


Meu "point". Não se engane! Contrataram um design francês para fazer a disposição das "pierres".

Outra foto do meu "point". 2 metros do mar. Aceitam VISA.

sábado, 5 de julho de 2008

Mais rápido ou mais devagar, por favor!

Faço caminhadas com freqüência. Quando estou mais disposto, arrisco uma corrida. É algo que faço com prazer.

Infelizmente, como nem tudo "são flores", existem aquelas inconveniências.

Gosto de caminhar, mas, para chegar ao local em que vou efetivamente caminhar, eu tenho que "caminhar". Entendeu? Não? Tentarei explicar.

Quando chego ao local onde faço minhas atividades aeróbicas há uma certa estrutura para que se pratique a atividade. Já o percurso... O percurso é aquele nosso conhecido: asfaltos e calçadas mal projetadas e conservadas, trânsito caótico, medo de assaltos.

Ainda por cima, meu deslocamento é deveras longo. Isso faz com se gaste muito tempo para ir e para voltar além de se correr o risco de iniciar a atividade propriamente dita, cansado!

Resolvi em parte esse problema adquirindo uma bicicleta. Não que o percurso venha a se transformar em um "tapete", pelo contrário. Mas ganho tempo no deslocamento e imagino estar em uma corrida de aventuras com a minha "mountain bike" (como diria o meu professor de inglês: "Fernando, PRETEND!").


Ao chegar ao "cats kingdom" (apelido carinhosamente dado ao pólo de lazer da Av. Sargento Hermínio - o motivo, você já deve imaginar), amarro a bicicleta próximo ao posto policial e vou exercitar-me.

Agora, o pior inconveniente. A velocidade dos meus colegas de exercício.

Andem mais depressa... Andem mais devagar... Mas por favor, não andem na mesma velocidade!

Nada contra aquele Senhor que está a 10 metros de distância e segue na mesma balada. Falo daquela pessoa que está bastante próxima, e você não consegue deixá-la "comendo poeira" ou, quando você diminui as passadas, ela também diminui (consciente ou inconscientemente).

Sei, sei, parece coisa de gente neurótica. Talvez até eu seja neurótico, mas que é chato, é.

Quando estou na frente da(s) pessoa(s) em questão, sinto-me observado. Como se minhas passadas estivessem sendo analisadas metro-a-metro.

Quando estou "seguindo" a(s) pessoa(s), aí é como se EU fosse o perseguidor... Se for uma jovem ou uma Senhora, sou o tarado da vez... Sai de perto! Se for um rapaz ou um Senhor, então sou apreciador de todas as cores do arco-íris.

É! Acho que sou neurótico, sim.

Mas, neurótico ou não... Mais rápido ou mais devagar, por favor!

Eu uso óculos - por enquanto(*)

Estive hoje (01/07/2008) em uma situação constrangedora no trabalho. Fui escovar os dentes depois do almoço e não levei a chave da sala. Meu colega de trabalho saiu para almoçar e trancou-me do lado de fora... com escova, pasta de dentes, fio-dental (bucal!) e... sem óculos!

Esse último detalhe... Me fez pensar.

A importância dos óculos para quem é míope. Só damos a devida importância quando estamos em situação de privação, como foi o meu caso.

Na longa espera pelo colega de trabalho, vieram os devaneios. E se eu estivesse em uma ilha deserta – sem óculos? O que seria de mim?

Rememorando algumas cenas do filme “O Náufrago” com Tom Hanks, que assisti alguns anos atrás, acho que esse fato (não estar com os óculos) seria fundamental no que concerne a minha sobrevivência. Decididamente... eu não sobreviveria sem os meus óculos.



Como faria, p.e., para “caçar/pescar” peixes sem ter uma boa visualização do “alvo”. Como poderia solicitar socorro na hipótese de um navio ou avião se aproximar da ilha? Só quando estivesse a uns poucos metros conseguiria visualizar o provável objeto da minha salvação.

Lembrei-me daquelas brincadeiras com amigos... “Se você fosse para uma ilha deserta, o que levaria?” ou “Quem levaria?”.

Hoje em dia, fazendo essa pergunta para os meus amigos(as), com certeza ouviria algo como:

“Levaria a Juliana Paes!”

“Levaria a Mulher Melancia!”

“Levaria o Rick Martin!”

Já este que vos escreve...

Levaria os óculos!

(*) O “por enquanto” é porque pretendo corrigir minha miopia com um procedimento cirúrgico.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

03/07/2008 II

Falta de sono...
Ano atípico...
Muitas coisas acontecendo...
Como diria Caetano...

"Alguma coisa está fora da ordem
Fora da nova ordem mundial"

Acho que vou passar uns dias meditando em algum mosteiro budista. Li sobre a experiência de uma jornalista que passou 10 dias de "imersão total".

Ela disse que clareou sua mente... mas ficou com uma dor nas costas!!!

...

...

Amanhã vou encher a cara na "gaiola" que fica na Av. 13 de maio.

...

Que nada... amanhã eu estudo Direito Tributário.

03/07/2008

Some Days Are Better Than Others
U2

Some days are dry, some days are leaky
Some days come clean, other days are sneaky
Some days take less, but most days take more
Some slip through your fingers and on to the floor
Some days you're quick, but most days you're speedy
Some days you use more force than is necessary
Some days just drop in on us
Some days are better than others

Some days it all adds up
And what you've got is enough.
Some days are better than others

Some days are slippy, other days are sloppy
Some days you can't stand the sight of a puppy
Your skin is white, but you think you're a brother
Some days are better than others
Some days you wake up with her complaining
Some sunny days you wish it was raining
Some days are sulky, some days have a grin
And some days have bouncers and won't let you in

Some days you hear a voice
Taking you to another place
Some days are better than others

Some days are honest, some days are not
Some days you're thankful for what you've got
Some days you wake up in the army
And some days it's the enemy
Some days are work, most days you're lazy
Some days you feel like a bit of a baby
Lookin' for Jesus and his mother
Some days are better than others
Some days you feel ahead
You're making sense of what she said
Some days are better than others
Some days I hear a voice taking me to another place
Some days are better then others