terça-feira, 26 de agosto de 2008

Cozinha internacional I



Não sou um consumidor dos mais exigentes no que diz respeito à alimentação. Não tenho o paladar muito apurado. Isso é bom, pois não tenho muitas dificuldades para me alimentar satisfatoriamente. Eu, por exemplo, estava almoçando em um local em que boa parte dos colegas de trabalho achava a comida intragável. Como eles não levantaram nenhum argumento que me convencesse a não comer mais lá (questão de higiene, p.e.), continuei almoçando lá até que... faliu! ;-)

Nos ditos sites de relacionamento uma pergunta corrente é: "prato preferido". E as opções: "cozinha japonesa", "cozinha árabe", "cozinha brasileira"... Me digam PELAMORDEDEUS o que é a cozinha brasileira (acho que é a comida feita pela mamãe)!

Tudo bem, tudo bem... deixa a brasileira pra lá. Vamos para as internacionais.

Tem aquelas "chics"... tem as marromeno... tem as "que todo mundo gosta".

A cozinha italiana é quase uma obrigação (todo mundo gosta) devido à grande influência que realmente exerce em nosso país. É muito grande a variedade sendo difícil uma alma que não goste de pelo menos uma criação das "mamas italianas".

A cozinha alemã... Bem, não sou versado no assunto - comida alemã. A primeira vez que comi em restaurante administrado por um alemão aqui em Fortaleza eu gostei da comida. Achei interessante que o prato não chegou cheio de fru-frus. Bom, tinha uma bandeirinha da Alemanha, mas não tinha nenhum outro enfeite. Diria que era um prato legionário! Para bom entendedor...



Na segunda vez... o toque rústico ficou por conta de uma bisnaga de mostarda. E que mostarda! Aliás... Aquilo é que era mostarda!

Gosto da "cozinha alemã".

Olimpíadas ou Olim-piadas


Estava acompanhando o que se passava nas Olimpíadas de Pequim pelos meios de comunicação.

Acho interessante ver quão diversas são as modalidades de esporte (algumas me foram apresentadas nestas olimpíadas). Os fatos inusitados... as curiosidades... as imagens marcantes do dia... os micos... acho tudo isso interessante. Entretenimento!

Para alguns pode parecer tolice, mas me emociono ao ver a alegria de um desconhecido da Etiópia que venceu uma prova e conseguiu uma medalha.

A nossa “corrida” no ranking das medalhas é que acho desproposital. Explico: a questão de quantas e quais medalhas ganhamos é tratada pela imprensa como um grande feito nacional.

“Será que bateremos o recorde da olimpíada passada?”

“Por que a fulana não trouxe o ouro para nós?”

Oramarrapaiz! Fora o nosso futebol (masculino) e o vôlei que tem uma estrutura milionária, com atletas milionários, nos demais esportes os atletas são verdadeiros heróis por terem conseguido alcançar os índices mínimos para se ter o direito de participar de uma olimpíada.

Não temos o direito de cobrar nada desses atletas. O local que atingirem será fruto de uma verdadeira vitória pessoal, para não dizer personalíssima! Lutaram sem apoio nenhum do Estado, dos empresários e porque não falar também... do nosso povo, que só tem olhos para o ludopédio.

Digo isso, mas na hora do pega-pra-capar (desculpem o termo chulo), eu fico feito um louco torcendo e criticando. Mal de torcedor!



Para entrar no clima da “briga pelas medalhas”, resolvi achar um adversário internacional qualquer e torcer para que o Brasil o superasse no ranking.

Depois de 5 dias vi que o Zimbábue estava bem colocado, com uma medalha de ouro e umas de prata. Pronto! Decidi que iria torcer para o Brasil ultrapassar o Zimbábue no quadro de medalhas. Acho que já passamos! Viva o Brasil!

domingo, 10 de agosto de 2008