terça-feira, 29 de setembro de 2009

Corrida de rua


Depois da quadra chuvosa que atinge o Ceará todos os anos, chegamos no período dos fortes ventos e do sol forte. O segundo semestre no Ceará, especialmente em Fortaleza, é uma maravilha para curtir as nossas belas praias.

É também o período das corridas de rua. São tantas que às vezes nem tomamos conhecimento. Algumas são no mesmo dia, outras em dias vizinhos (sábado e domingo). Participo do maior número possível. É uma das coisas que mais gosto de fazer atualmente. Colocar o meu tênis, meu boné, protetor solar e “pernas pra que te quero”.


A mais recente foi a do Circuito de Corridas da Caixa. Percorri os 5km correndo muito lentamente e o resultado foi pior do que no ano passado. Meu consolo é o de que estava sem treinar, ou melhor, treinando de forma muito irregular, além das orgias gastronômicas a que me submeti em viagens e eventos familiares. Nem a vontade de terminar logo o percurso e ir ver a corrida de Fórmula 1 fez com que eu tivesse melhor desempenho (por falar em Fórmula 1, ela será assunto de uma crônica futura).

Meu objetivo nessa corrida era o de ganhar pelo menos da Morte e do Homem-aranha. Explico: aqueles sujeitos fantasiados que correm. Não vi o Homem-aranha durante todo o percurso. Quanto à Morte, fui ultrapassado por ela nos primeiros 200m e não a vi mais. No resultado final pensei em procurá-los para saber a posição na corrida, mas com certeza eles não foram registrados como “Morte dos Santos Silva” e “Homem-aranha Pinheiro de Castro”. Logo, inútil a procura.


De qualquer forma estabeleci metas de desempenho para as corridas futuras. Com empenho e dedicação conseguirei atingi-las.

Adquiri também uma revista especializada que continha uma matéria que prometia que eu iria “voar nos 5km”. Se eu não voar eu os processo por propaganda enganosa (lá vai o adEvogado!)


Sempre me surpreendi com as revistas especializadas em corrida. Fico imaginando o pessoal da redação queimando os neurônios com o intuito de criar as matérias, afinal de contas, o que há para se falar sobre corridas que preencha 80 páginas? E isso, todo mês! Tem reportagens interessantes, muitas propagandas e aquele bom e velho enchimento de linguiça.

Ah! Gostei muito da revista. Quando a matéria de capa for “voe nos 10km” eu comprarei novamente.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

OBA! OBAMA!



Recentemente os meios de comunicação noticiaram com bastante estardalhaço o resultado das eleições americanas para Presidente.

Quando se mostra o perfil do candidato eleito vê-se quão extraordinário foi o resultado dessa eleição.

Obama é filho de pai negro e mãe branca. O pai era africano, não um afro-americano, e, além disso, muçulmano. Após a separação do pai biológico de Obama, sua mãe se casou com um indonésio (muçulmano). Nome? Barack Hussein Obama. Parece brincadeira. Só podia ser do Partido Democrata.

Mas vamos ao que interessa: advogado (ponto positivo), estudou numa das mais conceituadas instituições de ensino jurídico no mundo (Harvard). Trabalhou junto à população mais pobre da cidade de Chicago. Eleito Senador americano.

Parafraseando minha antiga professora de ciências... sob condições normais de temperatura e pressão (CNTP), Obama jamais seria eleito presidente. Ele não tem um projeto claro para absolutamente nada. Então porque foi eleito? Simples: o atual presidente, da qual o partido de Obama faz "oposição", termina seu segundo mandato entregando o país em uma profunda crise econômica. Para o americano, esse é o fiel da balança. "É a economia, estúpido", como disse o marketeiro de Bill Clinton.

Obama, para ser o candidato democrata, venceu Hillary Clinton. Se Hillary tivesse sido a candidata, ela venceria o candidato republicano (um tal de McCain). Se Al Gore fosse o candidato, venceria. Se o Pato Donald fosse o candidato, venceria.


A maioria dos noticiários internacionais torcia por Obama. Ele é o mais novo "Salvador da Pátria", ou melhor, "Salvador do Mundo", pois com a globalização comercial, qualquer soluço da economia americano causa mal estar em todo o mundo.

Eu, sinceramente, torço por ele, mas todo dia, quando chego em casa, pergunto: “já pegaram o Obama?”

PS: Encontrei isso aqui no meu computador hoje. Está só UM POUCO atrasado. ;-)

Brothers In Arms



Encontramos pessoas fantásticas em nossas vidas – gente de todo tipo.

Temos os conhecidos da infância, colégio, trabalho e aqueles que achamos por acaso, nos “encontrões” da vida.

É incrível a forma como acontecem esses “encontrões”. Pode ser em uma parada de ônibus, numa lanchonete, em um avião, na internet e por aí vai.

Alguns nos marcam profundamente.

Em algumas viagens recentes fiz alguns contatos que imaginava serem temporários. Felizmente, a facilidade nas telecomunicações faz com que os vínculos continuem, o que me enche de alegria! Quero cada vez mais cultivar as amizades.

E amizade entre concurseiros concorrentes é possível, pois existem vagas para todos os que se dedicam o suficiente. A luta é contra a banca, não entre nós. ;-) Somos “brothers in arms”.

Preciso de amigos. Todos precisam de amigos.

“Amigo é coisa pra se guardar...”