Em todas as principais cidades brasileiras tem se multiplicado os eventos voltados para determinadas faixas etárias.
Não estou falando das festas que existem há muito tempo, voltadas para as pessoas da "melhor idade", como bailes da saudade e similares.
Estou falando para os que estão no meio do caminho... quase chegando lá! São os “20 e poucos anos...”.
Mas peraí, 20 e poucos anos não quer dizer que esteja no “meio do caminho” para os “bailes da saudade”. Está sim. Na realidade, as festas denominadas 20 e poucos anos são na verdade voltadas para os que têm 30 e poucos anos. Afinal de contas, tocam hits da década de 80 e 90 (e algumas músicas do final dos anos 70), então não se pode nomear de “20 e poucos anos”.
Acho que essa escolha serve como consolo psicológico para nós, trintões. É muito melhor ir para uma festa 20 e poucos do que uma 30 e poucos. Você já chega na festa com menos 10 anos nas costas. É uma injeção de disposição (o preço virá no dia seguinte).
Fui em uma dessas festas recentemente e adorei. A cada música, renovava a expressão coloquial: “É O NOVO!”. Logo, ficou tão repetitivo que deixei para lá e apenas curti.
Vou aproveitar o momento e ir para o maior número de festas dessa natureza que puder. Tenho que aproveitar. Vai que um dia eles começam a pegar pesado e olhar a identidade da galera na entrada. Não quero ser barrado no baile.
Hum... lembrei de “barrados no baile”.
Não tenho como negar, é 30 e poucos anos!