sábado, 24 de outubro de 2009

20 e poucos...

Em todas as principais cidades brasileiras tem se multiplicado os eventos voltados para determinadas faixas etárias.


Não estou falando das festas que existem há muito tempo, voltadas para as pessoas da "melhor idade", como bailes da saudade e similares.


Estou falando para os que estão no meio do caminho... quase chegando lá! São os “20 e poucos anos...”.


Mas peraí, 20 e poucos anos não quer dizer que esteja no “meio do caminho” para os “bailes da saudade”. Está sim. Na realidade, as festas denominadas 20 e poucos anos são na verdade voltadas para os que têm 30 e poucos anos. Afinal de contas, tocam hits da década de 80 e 90 (e algumas músicas do final dos anos 70), então não se pode nomear de “20 e poucos anos”.


Acho que essa escolha serve como consolo psicológico para nós, trintões. É muito melhor ir para uma festa 20 e poucos do que uma 30 e poucos. Você já chega na festa com menos 10 anos nas costas. É uma injeção de disposição (o preço virá no dia seguinte).

Fui em uma dessas festas recentemente e adorei. A cada música, renovava a expressão coloquial: “É O NOVO!”. Logo, ficou tão repetitivo que deixei para lá e apenas curti.


Vou aproveitar o momento e ir para o maior número de festas dessa natureza que puder. Tenho que aproveitar. Vai que um dia eles começam a pegar pesado e olhar a identidade da galera na entrada. Não quero ser barrado no baile.


Hum... lembrei de “barrados no baile”.


Não tenho como negar, é 30 e poucos anos!


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Não compre carro preto!

Caros leitores, por favor, não comprem carros da cor preta.

Eu não sei qual a razão de as pessoas gostarem tanto de carro na cor preta. Já me disseram que fica “chic”. Lembrei do Lula dizendo que acha “chic” emprestar 40 bi para o FMI... sem comentários!

Esse pelo menos tem um detalhe...

A razão de eu fazer esse apelo é que a cidade fica muito feia. Notei isso quando estava parado em mais um dos engarrafamentos aqui da cidade bela (Fortaleza). Reparei naquela fila interminável de pretões. Horrível.


Razões além da estética?

1. A cor preta absorve mais calor e isso não é nada bom para quem mora aqui em Fortaleza.

2. Qualquer arranhão (e sujeira) fica bem perceptível na lataria de cor preta.


3. É mais seguro. Imagine dois bandidos conversando sobre qual dos carros “levar” para fazer “uma parada”:


“E aí Preá? Vamu levá aquele gol preto ali ou aquele amarelo?


Vamu levá o preto brô, carro amarelo dá muita bandeira e é bem facin de se achá.”

Ok, é uma questão de gosto e gosto não se discute.

PS: Meu carro é preto. Santo arrependimento!


Assim também não!


domingo, 11 de outubro de 2009

Fórmula 1


Aqui e acolá eu assisto à corrida de Fórmula 1.

Existem corridas na Fórmula 1 em que os comentaristas já avisam: “Aqui, é impossível ultrapassar”.

Em outras, o comentário é: “Fulano de tal está largando na pole e dificilmente será ultrapassado, pois tem um acessório na rebimboca da parafuseta que faz com que seu carro seja muito superior aos demais”.

Na maioria das corridas da atualidade, as vitórias são decididas não pela perícia do desportista, mas pela estratégia do pessoal dos bastidores. É o famoso troca-troca das posições nos boxes que define quem será o vencedor. É um trabalho de equipe.


O campeonato passado foi decidido na última corrida. Hoje, sabe-se de uma fraude que poderia ter alterado o rumo do campeonato. É aquela história do Nelsinho Piquet, blá, blá...

Resta ao pobre telespectador torcer para alguém quebrar, bater (de leve), rodar etc. Além disso, torcer para quem? Eu torcia para o meu xará mas descobri que ele é muito arrogante. Passei a torcer pelo polonês, mas ele não deslanchou. Os finlandeses e alemães são corredores frios, sem carisma...

É... vai ser tu mesmo Rubinho. Aqui e acolá eu assistirei à corrida de Fórmula 1.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Fortaleza Bela ou Bela a Feia

Espero que a atual administração municipal esteja seguindo o roteiro da novela da Record.


Na novela, a personagem principal se apresenta desarrumada aparentando uma feiúra artificial que perdurará até os capítulos finais quando, devidamente produzida, vai mostrar a sua beleza natural. Aí vai ser aquele lero-lero de final de novela: os bonzinhos se casam, os vilões são presos, morrem, endoidam ou escapam (é isso mesmo! O país da impunidade no mundo real agora também o é na ficção).


Tá até bonita... fazendo o tipo cdf


No caso de Fortaleza, espero que a administração esteja guardando alguma carta na manga para mostrar pelo menos “nos finalmentes” do mandato. Hoje em dia, a capital da terra da luz está muito feia: asfalto irregular, deficiências na limpeza urbana, falta de manutenção de praças, obras que nunca terminam e por aí vai.



Dia desses fui à nossa Av. Bezerra de Menezes (para os estrangeiros que acompanham este blog, é uma avenida central, distante do litoral) e quase atolo o carro. Havia um areal na frente do banco. Parecia que estava estacionando em uma barraca de praia. A areia era proveniente de mais uma “obra sem fim” (disseram que vai terminar quando da passagem do Cometa Halley! – quem tem menos de 30 não vai entender a referência).


Mesmo com todos esses problemas está confirmada uma festa de arromba na virada do ano.


Tô até vendo... Tribunal de Contas e Assembléia Legislativa cobrando informações da Prefeitura.


Eu torço pela Lôra! Se ela fizer um bom trabalho todos nós seremos beneficiados. Mas assim não dá, Lu!


PS: Quem lê até pensa que eu sou vidrado em novelas.

domingo, 4 de outubro de 2009

MICARETA!


Depois de muito enrolar decidi ir à micareta aqui da minha terra: Fortal!

Na verdade, eu já fui antes, só que no MSA, parente do MST, e que significa Movimento dos Sem Abadá, vulgo pipoca.

Dessa vez, não... fui em um bloco. Cansei de ser “dalit” (é assim que se escreve?) e comprei o meu abadá de um tal de É Lôco!

Sempre temi pela segurança pois já presenciei brigas de pessoas DENTRO dos blocos. Quando fui achei tudo mais seguro, com a galera a fim de se divertir, sem brigas. Por incrível que pareça, as mulheres é que davam mais cotoveladas e empurrões.

Tinha gente que levava aquele acessório denominado “camel bag”. Enchiam de bebida e ficavam tomando na avenida até ficarem doidões.


Eu não precisava disso. Quando queria ficar doidão ia para perto da traseira do trio elétrico, no lado direito. Era só dar uma respirada naquele CO2 que saía do escapamento que eu ficava vendo o Jamil em cores psicodélicas: “BYE, I HAVE TO GO NOW...”

A cerveja estava de primeiro mundo (o preço). ;-)

O trajeto engana. Quando soube que daríamos 2 voltas no corredor da folia quase pedi meu dinheiro de volta. Na metade da segunda volta eu já estava pedindo arrego!

O melhor foi passar no corredor dos camarotes. Lá, todos nós viramos esmoleiros:

“Me joga um xilitos!

Joga aí um Ruffles!

Eu quero Red Bull!

Eu também quero barra de cereal!

Me dá um boné!

Jogaí, jogaí, joguí!”

No começo eu resisti à tentação. Depois, uni-me aos demais na busca por uma alma caridosa que derrubasse lá de cima algum brinde. Nunca imaginei que eu fosse tão pidão. Ah, consegui um boné e uma mão gigante.

Jogaí! Jogaí! Joguí!

O som estava ótimo. Excelentes músicas que agitaram a todos. Meu ouvido é que não gostou muito. Acho que ele está 2% menos eficiente. ;-)

Como diria o Álvaro Garnero, ir para o Fortal dentro de um bloco é uma experiência inesquecível.