segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O fim do mundo
O fim do mundo já tem nome: "Jijoca" município cearense.
E quem disse isso? O pessoal dos Correios em sua mais nova propaganda do "Tavinho".
E como foi que o publicitário que fez a propaganda chegou à conclusão de que o município de Jijoca no Ceará é o "fim do mundo"? Simples. Ele escolheu um Estado distante do dele (talvez ele seja paulista ou carioca), então olhou em um mapa procurando por um nome "engraçado" ou "exótico" e voilà - a escolhida foi Jijoca - CE.
Nas propagandas no nordeste ou no norte nós poderíamos "dar o troco". Vamos escolher... SÃO PAULO... Agora, vamos procurar um nome engraçado...
Hum... tem vários nomes legais: Araçariguama, Caraguatatuba, Itaquaquecetuba, Votuporanga... gostei de Fernandópolis!
E o município escolhido por nós do norte/ nordeste como "fim do mundo" é... PINDAMONHANGABA
Ah... abaixo fotos do fim do mundo cearense e do paulista.
domingo, 16 de janeiro de 2011
TERESINA
"Senhores passageiros, bem-vindos a Teresinha."
Foi assim que fomos saudados pela comissária da Gol em um voo Fortaleza - TeresiNA!!! Acho que ela assistia muito Chacrinha quando criança!
A cidade estava irreconhecível com relação ao clima: bem ameno (não vou dizer "fresco" pois sou muito macho ;-)). As recentes chuvas contribuíram para isso. Dei sorte pois geralmente a temperatura de lá é como a do sertão central do Ceará, ou seja, quente de rachar o crânio.
Não sabia que havia um local turístico denominado "encontro dos rios" em Teresina. Interessante que as águas diferem de cor, como o fazem os rios Amazonas e Tapajós da região onde moro. Muito bonito mesmo.
Outra coisa interessante é a "lenda do cabeça de cuia" que passo a transcrever abaixo (crédito para o site http://www.cabecadecuia.com/a-lenda-do-cabeca-de-cuia.html):
"Crispim era um jovem rapaz que vivia na pequena Vila do Poti (hoje, Poti Velho, bairro da zona norte de Teresina). Seu pai, que era pescador, morreu muito cedo, deixando o pequeno Crispim e sua velha mãe, uma senhora doente, sem nenhuma fonte de sustento. Sendo assim, Crispim teve que começar a trabalhar ainda jovem, também como pescador.
Um dia, Crispim foi a uma de suas pescarias, mas, por azar, não conseguiu pescar absolutamente nada. De volta à sua casa, descobriu que sua mãe havia feito para o seu almoço apenas uma comida rala, acompanhado de um suporte de boi (osso da canela do boi). Como Crispim jazia de fome e raiva, devido à pescaria fracassada, enfureceu-se com a miséria daquela comida e decidiu vingar-se da mãe por estarem naquela situação. Então, em um ato rápido e violento, o jovem golpeou a cabeça da mãe, a deixando a beira da morte. Dizem, até mesmo, que de onde deveria sair o tutano do osso do boi, escorria apenas o sangue da mãe de Crispim.
Porém, a velha senhora, antes de falecer, rogou uma maldição contra seu filho, que lhe foi atendida. A maldição rezava que Crispim transformasse-se em um monstro aquático, com a cabeça enorme no formato de uma cuia, que vagaria dia e noite e só se libertaria da maldição após devorar sete virgens, de nome Maria.
Com a maldição, Crispim enlouquecera, numa mistura de medo e ódio, e correu ao rio Parnaíba, onde se afogou."
Moral da história: Crispim é um péssimo pescador e nadador.
Teresina é uma ótima cidade. Gosto muito de lá, mas se for visitá-la e for alugar um carro, peça um com ar-condicionado. ;-)
Foi assim que fomos saudados pela comissária da Gol em um voo Fortaleza - TeresiNA!!! Acho que ela assistia muito Chacrinha quando criança!
A cidade estava irreconhecível com relação ao clima: bem ameno (não vou dizer "fresco" pois sou muito macho ;-)). As recentes chuvas contribuíram para isso. Dei sorte pois geralmente a temperatura de lá é como a do sertão central do Ceará, ou seja, quente de rachar o crânio.
Não sabia que havia um local turístico denominado "encontro dos rios" em Teresina. Interessante que as águas diferem de cor, como o fazem os rios Amazonas e Tapajós da região onde moro. Muito bonito mesmo.
Outra coisa interessante é a "lenda do cabeça de cuia" que passo a transcrever abaixo (crédito para o site http://www.cabecadecuia.com/a-lenda-do-cabeca-de-cuia.html):
"Crispim era um jovem rapaz que vivia na pequena Vila do Poti (hoje, Poti Velho, bairro da zona norte de Teresina). Seu pai, que era pescador, morreu muito cedo, deixando o pequeno Crispim e sua velha mãe, uma senhora doente, sem nenhuma fonte de sustento. Sendo assim, Crispim teve que começar a trabalhar ainda jovem, também como pescador.
Um dia, Crispim foi a uma de suas pescarias, mas, por azar, não conseguiu pescar absolutamente nada. De volta à sua casa, descobriu que sua mãe havia feito para o seu almoço apenas uma comida rala, acompanhado de um suporte de boi (osso da canela do boi). Como Crispim jazia de fome e raiva, devido à pescaria fracassada, enfureceu-se com a miséria daquela comida e decidiu vingar-se da mãe por estarem naquela situação. Então, em um ato rápido e violento, o jovem golpeou a cabeça da mãe, a deixando a beira da morte. Dizem, até mesmo, que de onde deveria sair o tutano do osso do boi, escorria apenas o sangue da mãe de Crispim.
Porém, a velha senhora, antes de falecer, rogou uma maldição contra seu filho, que lhe foi atendida. A maldição rezava que Crispim transformasse-se em um monstro aquático, com a cabeça enorme no formato de uma cuia, que vagaria dia e noite e só se libertaria da maldição após devorar sete virgens, de nome Maria.
Com a maldição, Crispim enlouquecera, numa mistura de medo e ódio, e correu ao rio Parnaíba, onde se afogou."
Moral da história: Crispim é um péssimo pescador e nadador.
Teresina é uma ótima cidade. Gosto muito de lá, mas se for visitá-la e for alugar um carro, peça um com ar-condicionado. ;-)
Crônica alencarina
Fortaleza não parece mais a mesma. Um ano de afastamento e a cidade parece maior, mais agitada e nervosa.
Em minha última estada tive a oportunidade de viajar novamente de trem (futuro metrô). Dessa vez a viagem foi com ar-condicionado - a mais recente mudança desde que as obras do "Metrofor" iniciaram para valer.
A cidade está passando por várias obras. Isso é bom e necessário, apesar de ser um transtorno (como em toda obra).
No centro da cidade o que me chamou a atenção foi a quantidade de lojas de comerciantes orientais. Não sei se são chineses ou coreanos, só sei que estão prosperando vendendo seus produtos de qualidade duvidosa.
Como sempre, não posso ir ao centro de Fortaleza sem comer pastel com caldo-de-cana na tradicional lanchonete Leão-do-Sul. Mesmo eles colocando azeitona com caroço e tudo dentro do pastel, eu ainda gosto de lá (imagino quantos desavisados não quebraram dentes!).
Definitivamente, desacostumei com o ineficiente transporte público. Enquanto não melhorarmos essa questão as pessoas continuarão comprando mais e mais carros entupindo as nossas ruas e avenidas.
Também não poderia deixar de ir no "Ordones" e no "Faustino": comida de ótima qualidade e amigos de longa data.
Desta vez fui a Fortaleza não com o sentimento de alguém que "volta para casa" mas de alguém que vai visitar a família. Apesar de ter saudades de Fortal minha casa agora é aqui no norte.
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