segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pagode

Nunca tive muita afinidade com o ritmo. Na verdade o pagode “não me instiga nenhum sentimento” (roubado de um blog), ou melhor, não instigava.

Fiz uma breve pesquisa na enciclopédia britânica... digo... google, e vi as mais variadas definições sobre o que seria pagode. Muitos confundem com samba. Para muitos o pagode é um primo pobre do samba. A swingueira, outro ritmo, seria um primo pobre do pagode e assim vai.

Quem prefere samba, por vezes alega que é mais “inteligente”, “tecnicamente mais complexo” ou “mais chic”. Tem gente que prefere samba raiz ao samba comum. Eu, sinceramente, acho que isso é conversa de doido.

Na minha modesta opinião o pagode tem os seus méritos. Quando abstraímos a carga de preconceitos que temos associados a ele, vemos que é mais um ritmo dançante que diverte as pessoas. E só.

Acho o máximo as pessoas que dizem que não gostam de pagode nem samba, e só gostam de MPB. Eu aprendi na Escolinha São Marcos que MPB significa música popular brasileira. Quer algo mais popular do que pagode?

Vamos fazer uma enquete pra galera:

Qual música você prefere?

a) Elis Regina – Dá-me um beijo
b) Guilherme Arantes - Êxtase
c) Ivan Lins - A cor do pôr-do-sol
d) Exaltasamba – já que tá gostoso deixa (mata o papai)
e) “Músicas estrangeiras, geralmente cantadas em inglês, em que eu não sei se o cara tá recitando um poema para a namorada ou falando palavrão”

Acho que o “Exalta” arrasta a preferência da galera e a opção “e)” fica em segundo lugar. Ou seja, pagode não deixa de ser música popular brasileira.

"Valeu... aproveita"

Os que se acham mais “cultos”, nem isso:

“Moi? Adoro Les Troyens de Berlioz (Star Trek também é cultura)”.


Se não ultrapassar a barreira do obsceno/ pornográfico e tiver um bom balanço, para mim está válido. Pode ser samba, pagode, Berlioz, o diabo a quatro. ;)

4 comentários:

Unknown disse...

Lendo esse último "devaneio", foi impossível não lembrar da minha última aventura que foi a ida a um famoso bar-restaurante da minha cidade. Aventura porque fica muito distante da minha casa (cheguei depois de 1h15min), e segundo por ser ela uma típica casa dos "regueiros". Pois é, para quem torcia o nariz para o ritmo, eu até me diverti. E mais: constatei que é possível a harmonia na diferença. Ao longo da noite, tocaram Carimbó (ritmo tradicional paraense), Pop, MPB, Rock, e por aí vai...Reconheço: O Raggae foi uma das estrelas da noite. E o fato de ser menos hipócrita acabou me rendendo uma noite maravilhosa.
Obs.: A música preferida vai p/...Êxtase - Guilherme Arantes!

Um abraço,
Patrícia

Cláudio Leopoldino disse...

Tem a questão do volume! Em certo volume não tem música que escape!

FBLeopoldino disse...

Eu também votaria em Êxtase Patrícia. ;-)

FBLeopoldino disse...

Com certeza a questão do volume é fundamental. Um canto de sereia pode se transformar em uma gritaria heavy metal, dependendo do volume.