domingo, 4 de outubro de 2009

MICARETA!


Depois de muito enrolar decidi ir à micareta aqui da minha terra: Fortal!

Na verdade, eu já fui antes, só que no MSA, parente do MST, e que significa Movimento dos Sem Abadá, vulgo pipoca.

Dessa vez, não... fui em um bloco. Cansei de ser “dalit” (é assim que se escreve?) e comprei o meu abadá de um tal de É Lôco!

Sempre temi pela segurança pois já presenciei brigas de pessoas DENTRO dos blocos. Quando fui achei tudo mais seguro, com a galera a fim de se divertir, sem brigas. Por incrível que pareça, as mulheres é que davam mais cotoveladas e empurrões.

Tinha gente que levava aquele acessório denominado “camel bag”. Enchiam de bebida e ficavam tomando na avenida até ficarem doidões.


Eu não precisava disso. Quando queria ficar doidão ia para perto da traseira do trio elétrico, no lado direito. Era só dar uma respirada naquele CO2 que saía do escapamento que eu ficava vendo o Jamil em cores psicodélicas: “BYE, I HAVE TO GO NOW...”

A cerveja estava de primeiro mundo (o preço). ;-)

O trajeto engana. Quando soube que daríamos 2 voltas no corredor da folia quase pedi meu dinheiro de volta. Na metade da segunda volta eu já estava pedindo arrego!

O melhor foi passar no corredor dos camarotes. Lá, todos nós viramos esmoleiros:

“Me joga um xilitos!

Joga aí um Ruffles!

Eu quero Red Bull!

Eu também quero barra de cereal!

Me dá um boné!

Jogaí, jogaí, joguí!”

No começo eu resisti à tentação. Depois, uni-me aos demais na busca por uma alma caridosa que derrubasse lá de cima algum brinde. Nunca imaginei que eu fosse tão pidão. Ah, consegui um boné e uma mão gigante.

Jogaí! Jogaí! Joguí!

O som estava ótimo. Excelentes músicas que agitaram a todos. Meu ouvido é que não gostou muito. Acho que ele está 2% menos eficiente. ;-)

Como diria o Álvaro Garnero, ir para o Fortal dentro de um bloco é uma experiência inesquecível.

Um comentário:

Juliane Oliveira disse...

Oi

Agora sou eu que estou visitando o seu blog..
:)
micareta é???!!!

:)

bju

Juliane Oliveira