sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Tá estressado? Vá surfá!


O título (grafia original) foi retirado de uma daquelas placas espirituosas que encontramos na traseira dos caminhões.

Eu estava dirigindo com minha máquina fotográfica ao lado (não saia de casa sem ela!) quando, de repente, a frase me chamou a atenção e veio o clique.

Lembrei de uma antiga vontade minha... aprender a surfar. Na minha adolescência, no século passado, eu tinha vontade de aprender, porém, não tinha um contexto favorável.

Alguns meses atrás, quando li essa frase no caminhão, me veio o insight! Porque não? É agora ou nunca! Cachorros surfam, gatos surfam, gordinhos surfam, George Bush surfa, smurfs surfam... TODO MUNDO pode surfar!



Consultei alguns surfistas sobre como eles aprenderam a surfar e quais dicas eles poderiam me dar. Aprendi que “surfista-que-é-surfista” tem que ser um pouco marrento, e sobre o assunto (aprender a surfar), a resposta, invariavelmente era “compra a prancha e mete as cara, véi”.

Uma alma caridosa me indicou uma escola de surfe. Iniciei o aprendizado.

O início é difícil: orientações sobre as marés, equipamentos, dicas e muito treino na areia da praia. É isso mesmo! Antes de partir para o mar, fazemos exaustivamente simulações em terra dos movimentos sob a orientação do professor: “Pinte a cerca! Limpe o assoalho!” (Créditos: Karatê Kid - 1984)

E aprendi também alguns "termos técnicos”: line up, front side, inside, outside, e outros “sides”.

Quando vamos para o mar é que vemos o quanto é difícil se manter deitado sobre a prancha, imagine ficar em pé. Talvez algum surfista ache que é exagero meu, mas eu tive aulas na famosa Praia do Futuro, em Fortaleza, e o mar estava bastante agitado nesse período.

O aprendizado começou a cobrar seu preço: dores nas costelas devido ao contato brusco com a prancha e uma dorzinha incômoda na nuca. Além de muitos caldos (quedas).


Eis que vem a recompensa: fico SOBRE a prancha pela primeira vez durante alguns segundos. Como eu imaginava, a sensação é incrível. E em todos os momentos em que isso se repetia, a sensação era maravilhosa. Mais algum tempo e eu deixaria de ser um “prego” (aquele que não sabe pegar muito bem uma onda) e me tornaria um verdadeiro surfista.

Infelizmente, não pude continuar com as aulas e estou em um local onde não é possível praticar o esporte. Talvez, no futuro, eu retome essa atividade. Isso, se a futura Sra. Leopoldino deixar! ;-)

Por enquanto, vou ficar com o surfe virtual. Nesse, eu sou mais experiente que o Kelly Slater.

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