sábado, 26 de junho de 2010

Escolinha São Marcos

Depois de receber milhares de e-mails e comentários neste blog questionando sobre que "Escolinha São Marcos" é essa de que eu tanto falo, venho esclarecer:

A Escolinha São Marcos foi fechada ainda na década de 80. Ela se localizava no Bairro Ellery, na cidade de Fortaleza - CE!

Ih, foi mal, a minha é federal


A comunidade "Ih, foi mal, a minha é federal" do orkut possui quase 300.000 inscritos.

Tem até link para sites que vendem camisas com essa frase (ih, foi mal...). Parabéns aos federais! Os donos da comunidade declaram que o objetivo é "mostrar quem é a elite cultural desse país".

Para mim "elite cultural" é quem cursou o jardim da infância na Escolinha São Marcos (é o MEU caso).

Morram de inveja federais!

Ih, foi mal, estudei no São Marcos! ;-)

terça-feira, 22 de junho de 2010

O último brinquedo

Na minha última passagem pela casa dos meus pais encontrei algumas relíquias da infância: os restos mortais de alguns brinquedos.

São tão antigos (vai Matusalém!) que o menor movimento poderia quebrá-los pois o plástico estava ressecado.

2 carrinhos, 2 soldadinhos e a bazuca do Rambo. É isso aí! Eu tive um boneco do Rambo.

Ei-los

Lembrei de como as coisas eram bem mais fáceis naquele tempo. A preocupação era com a avaliação bimestral e com o professor chato de Português (é você mesmo Walber!). Ah, não podemos deixar de lembrar das aulas de educação física, quando eu torcia para o Prof. faltar.

Na verdade não se deve comparar as diferentes fases da vida de uma pessoa. Cada uma é especial e deve ser vivida com intensidade E responsabilidade.

Que o meu temporário saudosismo não se confunda com nenhuma "síndrome de Peter Pan" pois o atual momento da minha vida está sendo maravilhoso.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Direitos Humanos


Quase todo dia nos deparamos com a seguinte situação: jornal noticiando um crime terrível. O acusado, depois de preso, é levado para a delegacia aonde é "interrogado". Nesse momento algum membro de entidade de defesa dos direitos humanos vai acompanhar a atuação da polícia de perto. Nessa hora o apresentador esbraveja: "Para defender criminoso aparece o pessoal dos direitos humanos. Quando é que eles vão ver a família da vítima?"

Na minha "época das trevas" eu pensava semelhante ao apresentador. Depois, ao conhecer um pouco mais sobre Direito (disciplina jurídica), vi que existe uma grande confusão feita pela sociedade sobre o papel das entidades que atuam na defesa dos direitos humanos.

Vou tentar explicar:

É óbvio que a nossa sociedade está cheia de exemplos onde os direitos humanos são desrespeitados. Mas, quais são os direitos humanos?

Os direitos humanos são princípios internacionais ­que servem para proteger, garantir e respeitar o ser humano. Devem assegurar às pessoas o direito de levar uma vida digna, com acesso à liberdade, trabalho, saúde, moradia, educação, dentre outras coisas.

E ainda somos Penta rumo ao Hexa! ;-)

Dessa forma, ao pôr o pé fora de casa já nos deparamos com violações aos direitos humanos - no trânsito, nas esquinas, nas calçadas etc.

Muitas entidades que atuam na defesa dos direitos humanos exercem fiscalização sobre o ESTADO, visando impedir que este atente contra a liberdade de pensamento ou de expressão e respeite a incolumidade física de seus nacionais.

Daí o porquê deles se apresentarem sempre em situações que envolvam presos, penitenciárias, delegacias e situações com reféns.

Não é só essa a função desses grupos. Eles também atuam na defesa dos direitos civis, políticos, sociais, culturais, econômicos e ambientais. Infelizmente, só são lembrados pela sociedade em situações que envolvem crimes escabrosos.

Pedir que uma entidade de direitos humanos vá "consolar" a família de uma vítima da criminalidade é, no mínimo, desconhecer o que são direitos humanos e o papel fundamental que estas entidades desempenham na sociedade.

Essa acima é ótima!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dia de tomar injeção

Damn you!

Se tem uma coisa de que eu não gosto, é tomar injeção. Oh! Eu e a torcida do Flamengo!

Mas no meu caso, o fato de tomar injeção é mais do que a incoveniência de ter de se deslocar para um posto de saúde. Eu realmente fico tenso ao tomar injeções. Não dói e é algo benéfico para a saúde. Mesmo assim fico nervoso e suo frio antes. Não sei o porquê, talvez algum psicólogo de plantão (ou psicólogA-irmã) possa me explicar. Será que foi algum trauma de infância? Não sei. De qualquer forma, na maioria das vezes devemos fazer o que deve ser feito, e não o que queremos.

Só sei que tive que ir tomar a tão famosa vacina do H1N1.

Como todo bom brasileiro que não gosta de tomar injeção, deixei para a última hora. Fui no penúltimo dia.

Ao chegar lá e apresentar o cartão de vacinação qual não foi a minha surpresa quando a atendente disse que eu precisava tomar TRÊS vacinas.


Pensei em dizer que ia comprar um cigarro na esquina e dar um sumiço (eu não fumo!), mas o lado racional falou mais alto.

Tudo muito rápido e indolor. Só a de tétano que causou um pouco de incômodo, mas nada de dor. E ainda por cima ganhei um chocolate que estava sendo dado para as crianças como uma espécie de compensação.

Depois que viram a minha cara quando soube que tinha que tomar tantas vacinas, decidiram que eu também merecia um sonho de valsa. ;-)


Foi mais ou menos assim...

sábado, 5 de junho de 2010

Propagandas

Fui hipnotizado nesses últimos dias com a propaganda do novo Uno. Aquela do "uni-duni-dê... o escolhido foi você". No anúncio não dá para ver direito como é o carro mas o impacto é grande. Tenho que comprar um! Brincadeira, o meu Lamborghini Gallardo ainda está muito bom. ;-)


Propaganda gratuita do novo Uno

Hipnose semelhante com propaganda tive na época das "anatômicas". Não lembra? Aquele... "As anatômicas, só Ipanema tem..." Mas a mais hipnótica sem dúvida nenhuma foi a do Baton Garoto. Quem não lembra do "Compre baton, compre baton...".


Compre baton... compre baton...

Existe o trabalho de muita gente envolvida nesses comerciais que duram uns poucos segundos. Os mais numerosos e elaborados, na minha opinião, são os de marcas de cerveja e de BANCOS.

As propagandas dos bancos são muito engenhosas: imagens bonitas, famílias sorridentes, empresários felizes com o crédito recebido (é porque ainda não começaram a pagar as parcelas desse empréstimo).


Eu franzo um pouco a testa quando vejo essas maravilhas do marketing pois sei muito bem como é o atendimento/ tratamento dispensado pelos bancos públicos e privados aos correntistas. Não quero que os banqueiros (não estou dizendo bancários) sejam missionários da generosidade e não queiram lucrar com a sua atividade. Mas nós sabemos das manobras subreptícias de que eles se utilizam para sugar o nosso dinheiro com taxas sem sentido e juros extorsivos.



Tem um banco que lança uma mensagem meio de duplo sentido para o cliente: "Vamos fazer juntos?" Fiquei meio corado na primeira vez em que a ouvi. Pensei: "Mas o que é isso, primeiro tem que rolar um cinema, depois um jantar..." ;-)

Um outro fez uma propaganda linda com vários funcionários (ou seriam figurantes?) cantando a música "Imagine" do John Lennon. Nada contra, mas em se tratando de bancos acharia mais apropriado o Darth Vader cantando "Tá dominado, tá tudo dominado"!



E o pior é que não tem como não se utilizar do serviço dos bancos e é bem verdade que eles são essenciais na sociedade moderna. Só precisam praticar um pouco mais do que eles pregam em suas próprias propagandas.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

FOR ALL


Depois de escrever sobre pagode (http://fbleopoldino.blogspot.com/2009/11/pagode.html) é a vez de falar um pouco sobre o forró.

O termo "forró", segundo o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, vem da palavra "forrobodó", de origem bantu (tronco linguístico africano), que significa: arrasta-pé, farra, confusão, desordem.

Também é frequente associar a origem da palavra "forró" à expressão inglesa "for all" (para todos). Essa versão afirma que a palavra "forró" surgiu no início do século XX, quando os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all.

Apesar de dançar duro feito o Robocop eu gosto muito de forró. Existem músicas marcantes com temáticas bem nordestinas como a seca, a migração e o campeão de audiência: o amor.

Também tem muita coisa de gosto duvidoso: libertinagem, traições (vulgo chifre) e dores de cotovelo. Já teve até "pensão alimentícia" tratada em forró.



Recentemente, a maior banda da atualidade, "Aviões do Forró", nos brindou com seu mais novo trabalho. Não tenho o CD e não conheço todas as músicas, mas uma delas já está fazendo grande sucesso e é um hino ao amor. Na parte mais romântica a cantora Solange entoa esses versos dignos de Camões:

"O amor é feito capim, mas veja que absurdo: a gente planta, ele cresce, aí vem uma vaca e acaba tudo."

A música é boa para dançar mas dá uma saudade do Luiz Gonzaga. ;-)