sábado, 5 de junho de 2010

Propagandas

Fui hipnotizado nesses últimos dias com a propaganda do novo Uno. Aquela do "uni-duni-dê... o escolhido foi você". No anúncio não dá para ver direito como é o carro mas o impacto é grande. Tenho que comprar um! Brincadeira, o meu Lamborghini Gallardo ainda está muito bom. ;-)


Propaganda gratuita do novo Uno

Hipnose semelhante com propaganda tive na época das "anatômicas". Não lembra? Aquele... "As anatômicas, só Ipanema tem..." Mas a mais hipnótica sem dúvida nenhuma foi a do Baton Garoto. Quem não lembra do "Compre baton, compre baton...".


Compre baton... compre baton...

Existe o trabalho de muita gente envolvida nesses comerciais que duram uns poucos segundos. Os mais numerosos e elaborados, na minha opinião, são os de marcas de cerveja e de BANCOS.

As propagandas dos bancos são muito engenhosas: imagens bonitas, famílias sorridentes, empresários felizes com o crédito recebido (é porque ainda não começaram a pagar as parcelas desse empréstimo).


Eu franzo um pouco a testa quando vejo essas maravilhas do marketing pois sei muito bem como é o atendimento/ tratamento dispensado pelos bancos públicos e privados aos correntistas. Não quero que os banqueiros (não estou dizendo bancários) sejam missionários da generosidade e não queiram lucrar com a sua atividade. Mas nós sabemos das manobras subreptícias de que eles se utilizam para sugar o nosso dinheiro com taxas sem sentido e juros extorsivos.



Tem um banco que lança uma mensagem meio de duplo sentido para o cliente: "Vamos fazer juntos?" Fiquei meio corado na primeira vez em que a ouvi. Pensei: "Mas o que é isso, primeiro tem que rolar um cinema, depois um jantar..." ;-)

Um outro fez uma propaganda linda com vários funcionários (ou seriam figurantes?) cantando a música "Imagine" do John Lennon. Nada contra, mas em se tratando de bancos acharia mais apropriado o Darth Vader cantando "Tá dominado, tá tudo dominado"!



E o pior é que não tem como não se utilizar do serviço dos bancos e é bem verdade que eles são essenciais na sociedade moderna. Só precisam praticar um pouco mais do que eles pregam em suas próprias propagandas.

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