Há um livro chamado "Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus". Vendeu como o diabo (desculpe a expressão!). Tratava sobre as diferenças entre homens e mulheres, blá, blá...
Um gaiato (e nos EUA tem muito disso, não só no Ceará) resolveu dar uma de espertinho e lançou um livro chamado "Mulheres são de Plutão, Homens são de Urano". Também vendeu como o... vendeu muito!
Li esse livro e confesso que é engraçadinho. A temática é a mesma do primeiro livro, só que esse segundo leva tudo na base da gozação. E é na base da gozação (no bom sentido) que eu vou tecer breves considerações sobre as observações feitas sobre nós, homens.
Consideração número 1: O homem é confuso.
Discordo em parte (vou começar ficando em cima do muro). Acho que o homem em geral, é bastante simples. Tenho certeza de que o nosso manual de instrução em PDF tem menos folhas que o da mulher, que inclusive... é obra inacabada!
Consideração número 2: O homem se orgulha de dizer que não foi ao médico.
Os tempos estão mudando mas ainda é fato que o pessoal das antigas gosta de se vangloriar disso. Se vangloria, se vangloria... de repente você não escuta mais falar deles (adivinha o porquê!).
Consideração número 3: O homem tem dificuldade em combinar roupas, cores, etc.
Verdade. Não sei a razão. Homem que entende muito bem disso geralmente é estilista... que é... você sabe! Se o cara é homem "mermo" e vive sempre arrumado, nos trinks, pode ter certeza que aí tem o dedo da mãe ou da irmã, ou o sujeito paga um personal stylist (aí já se começa a desconfiar se é homem "mermo") ou é um estudioso do assunto - compra revistas especializadas.
Consideração número 4: O homem adora equipamentos, ferramentas, coisas, trecos e troços.
Verdade. A grande diferença é a organização. Se você for organizado, no problem, mas se não for, sua casa ou seu quarto fica parecendo a oficina do Louro depois do carnaval. Quer ver um homem feliz? Arranje uma coisa para ele consertar ou ajeitar... Quando lembramos que temos a ferramenta adequada para isso e vamos resolver o problema a satisfação é indescritível. Vale até acochar bicicleta! Meu sonho é estar com a minha mina andando de carro; de repente o pneu fura; eu digo "nada tema, com o Fernando não há problema"; pego o macaco, o estepe e começo a troca. Como fico muito suado, tiro a camisa e ela vê meus músculos de He-man enquanto troco o pneu e exclama "que homem forte e maravilhoso!". Pronto! Acordei!
Consideração número 5: O homem é infiel por natureza.
Discordo (advogando em causa própria). Não é que o homem seja infiel por natureza. Veja bem... geralmente os machos na natureza passam a vida procurando perpetuar a espécie, deixar a sua semente para o futuro (poético!), deixar os seus descendentes. Eu disse DEIXAR DESCENDENTES, não falei "transar". O homem não é diferente dos outros machos e sempre teve essa necessidade de ter o maior número possível de parceiras para aumentar suas chances de perpetuar a espécie. Quero que isso fique bem claro! Os homens, desde os neandertais (se é que se pode chamar um neandertal de homem) sempre pensaram assim: "Que fêmea interessante... hum... não é que eu esteja interessado mas, para o bem da espécie... vou convidá-la para sair! PARA O BEM DA ESPÉCIE! (que pensamento altruísta!)".
...
Existem tantas afirmações tipo "O homem é isso...", "O homem aquilo...", que eu poderia ficar a vida inteira aqui escrevendo essas bobagens. Ainda não estou com sono mas vou dar termo a esse besteirol sem sentido que escrevi acima fazendo um pedido para as mulheres:
Por favor, tenham paciência conosco. Por vezes, pode até parecer que não amamos vocês (quando estamos p.e. assistindo a final da Copa América entre Brasil e Argentina e você quer "discutir a relação"), mas a verdade é que sem vocês não somos nada!
Sigh no more, ladies, sigh no more.
Men were deceivers ever;
One foot on sea, and one on shore,
to one thing constant never.
So sigh not so, but let them go
and be you blithe and bonny,
Converting all your sounds of woe
into hey nonny nonny.
Canção retirada do filme "Muito barulho por nada", adaptação de Kenneth Branagh da comédia de Shakespeare de mesmo nome, no original "Much ado about nothing". Excelente filme! Não perca!
Men were deceivers ever;
One foot on sea, and one on shore,
to one thing constant never.
So sigh not so, but let them go
and be you blithe and bonny,
Converting all your sounds of woe
into hey nonny nonny.
Canção retirada do filme "Muito barulho por nada", adaptação de Kenneth Branagh da comédia de Shakespeare de mesmo nome, no original "Much ado about nothing". Excelente filme! Não perca!
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