sexta-feira, 18 de julho de 2008

Mapas


Acabei de perder a recepção do casamento de um amigo meu.

Na saída da cerimônia religiosa "inventei" de seguir um carro que ia para o "buffet".

O meu carro-guia se perdeu. Ao constatar isso, deixei-o e encostei para olhar em um mapa. Para minha surpresa, a rua não tinha correspondência no mapa da lista telefônica. Havia uma rua próxima ao "buffet". Saí em busca dela mas, para meu azar, os quarteirões do bairro cocó foram feitos com desenhos geométricos diferentes de um quadrado ou retângulo. Não encontrei a rua próxima e me vi perdido no meio de uma avenida vazia. Fiz duas perguntas para transeuntes que não foram respondidas.

Pensei... vou ligar para o noivo (meu amigo). Tolice. Com certeza ele não estava com o celular! Lembrei de um colega que disse que iria para o casamento. Ele seria a minha única companhia na recepção visto não conhecer mais nenhum amigo do noivo nem da noiva. Não avistei meu colega na cerimônica religiosa mas, talvez, ele fosse pelo menos para a recepção e pudesse me dar uma orientação do local mas (sempre o mas!)... deixei o celular em casa. O sangue sobe à cabeça.

Pronto! Não vou mais!

O pensamento mais otimista que pude, forçadamente, arrancar do episódio foi que, se tivesse ido para a recepção, não encontraria o meu colega lá também e ficaria sozinho no meio da "galera".

Amanhã tem outro casamento. Mesma igreja.

Quer saber se vou?

Gato escaldado...

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